Dizem que não sou claro quando falo do futuro.
Na verdade, nada é claro quando o escuro não nos faz...
Não podemos negar que somos homens do passado,
Realidade que não pode ser reduzido a capricho ou preguiça...
É sempre loucura, até para o sábio, dar um salto desprezando o
conhecido.
Já sabemos o que fizeram da nossa história quando pintaram, como papel
em branco, os nossos índios. Ó memória doída, que há muitos arrepia, um desconhecido dia irrompe... Chaleiras de louça
e fortes ventos sombrios não movem o tempo, não abre caminhos... O futuro não
pode ser apenas o que ainda não é, mas, também, não pode ser penas aquilo que
poderia ter sido. O futuro será aquilo que deixarmos fazer, aquilo que
não se pode vender ou apodrecer em cada um de nós.
Felipe Soriano, SJ
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